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Learning Experience Design: uma nova perspectiva de ensino e aprendizagem

Diante de um mundo cada vez mais fluido e híbrido, vivemos a era do aprendizado contínuo. Somos desafiados constantemente a acompanhar mudanças. Mas, se vamos viver aprendendo, não seria ótimo transformar a obrigação em uma jornada instigante de descobertas? 

Aqui na Sputnik, desenvolvemos uma metodologia que chamamos de Learning Experience Design. Nela, colocamos o aluno no centro a partir do momento em que a sua jornada pela própria curva de aprendizagem é o que norteia as regras do jogo. Separamos o joio do trigo a partir do que faz mais sentido na experiência individual de cada aluno. Dessa forma, aprender assume um significado de escolha. E de diversão. Contamos como logo aqui embaixo.

Learning Experience Design: aprender em uma montanha-russa

O conceito do Learning Experience Design parte da ideia do aprendizado como processo contínuo e inerente às nossas relações com o mundo. Logo, como estamos permeados por situações complexas em muitos momentos da nossa vida, apenas um método de aprendizagem que nos tire da caixinha pode dar conta. Ou seja: que contemple nossas necessidades de resolução de desafios reais, de exercício de habilidades socioemocionais e de análise que não aprendemos nos livros ou nos modelos mais tradicionais de educação. 

A educação, aqui, é uma ferramenta de facilitação rumo a um conhecimento que está mesclado com a forma como experimentamos o mundo. Daí a ideia da experiência — e no gerúndio: um processo que não cessa, assim como na vida, pois sempre estamos diante de novas situações que sempre resultam em novos conhecimentos

No entanto, há um ingrediente a mais que incrementamos no nosso Experience Learning: a ideia das experiências autênticas. Para entender de que forma ele assume uma posição estratégica no nosso modelo de aprendizagem, recomendamos que veja o vídeo de Joseph Pine, uma referência que, no final do anos 2000, foi decisiva para que nós começássemos a desenhar os primeiros rascunhos para esse conceito. E, enquanto você não o assiste, vamos explicar o que temos a ver com ele.

No TED, Pine conta um pouquinho sobre a ideia que está por trás de um dos seus livros mais famosos, “Customização em massa”. A obra explora uma pesquisa desenvolvida pelo autor já no final dos anos 90, quando ele e James Gilmore, especialista de mercado pela Universidade de Harvard, passaram a identificar a necessidade dos novos consumidores viverem experiências memoráveis e, aparentemente, customizadas. Pine ainda ressalta como é desafiador conseguir atender à demanda de experiências personalizadas em um mercado acostumado a produções em série.

Dentro dessa equação, o fator mais importante, de acordo com o autor, está na ideia da autenticidade e de como ela não pode estar dissociada das nossas experiências. Todo mundo tem desejo pelo autêntico. E a autenticidade, ele explica, está se tornando a nova sensibilidade dos consumidores — o critério de compra pelo qual os consumidores escolhem de quem eles vão consumir, tornando-se a base da economia.

Os pilares do nosso Experience Learning

A nossa ideia de Experience Learning surgiu de forma espontânea e autodidata. Um empirismo que, do teste de anos de atividades, acabou desenvolvendo-se como uma gama de metodologias criativas.

E a partir do aprimoramento da nossa própria percepção sobre o ensino, desenvolvemos aqueles que consideramos os principais pilares para uma verdadeira proposta de experiência de aprendizagem:

  1. Metodologia de Conteúdo

    Diz respeito ao cuidado que dedicamos às ideias que vão nortear nossos cursos. No Experience Learning, o conteúdo precisa ter: autoralidade, ou seja, a experiência do professor, acima de suas referências bibliográficas; tese, uma visão original sobre o tema e que garante a originalidade da aula; entrega mínima, um roteiro que dá um norte para as aulas, mas não as define. São perguntas elaboradas com o professor, em conjunto com a equipe, para evitar que as aulas não percam o fio da meada. Já o fator do dia seguinte é o momento de pôr o conteúdo a prova, isto é, questionar se as lições, de fato, contribuem para a ação dos alunos. O ignite é o brainstorm realizado com os alunos, que têm 15 minutos, de cada início de aula, para o compartilhamento de ideias para o curso, anseios para a idealização de negócios próprios, entre outras questões que podem gerar insights enriquecedores. E, por fim, o mapa conectivo são técnicas para que o curso defina sua narrativa a partir da relação entre as aulas que o compõem.
  2. Metodologia da forma

    De que modo o aluno absorve o conteúdo? Essa é a preocupação do segundo pilar do nosso Experience Learning. Aqui, trabalhamos com a noção de que nossa trilha de ensino não é palestra, é aula, para reafirmar nosso compromisso com o aprendizado do grupo. Com nosso design de informação, garantimos o uso das melhores ferramentas de visualização, compreendendo o peso de cada cor ou imagem. A tagline é a nossa capacidade de sintetizar, sempre que possível, cada informação transmitida. É o conhecimento transformado em bordão. O treco é a experiência imersiva no seu volume máximo, quando tudo pode acontecer no nosso Experience Learning. E desse ponto nevrálgico da nossa jornada, encerramos o pilar com o Fluxo TTT, quando traçamos nosso fio de Ariadne,que vai conectar todo o conteúdo e forma abordado até aqui.
  3. Metodologia Emocional

    Aqui, o foco está naquelas lições que tornam nosso Experience Learning tão distinto das ementas curriculares de cursos tradicionais. Nos holofotes, estão o desenvolvimento das habilidades de interação e de relacionamento social do grupo. O Check-in e o Check-out são nossos bom dia e boa noite. Com eles, quebramos o gelo entre os alunos no início e no final das aulas. O hosting é nossa ideia de hospitalidade. Nossos alunos são nossos amigos, convidados. Com a aula inaugural, introduzimos nossos alunos à experiência, apresentando a tese e iniciando os trabalhos do Check-in. O happy hour e festa final são nosso modo de encerrar o curso com estrondo, enquanto que o creative environment é a premissa que nos guia, a garantia de que nosso ambiente, em todos os momentos, está longe de ser formal e burocrático. E, por fim, a ideia de empoderamento criativo trabalha com a capacidade de despertar o artista que há dentro de cada um de nós, o que é fundamental para uma relação mais ousada diante de tantos desafios que encontramos mundo afora.
  4. Metodologia Estrutural

    Tal como o nome diz, é o pilar que guia a nossa estrutura do curso. O arco é a linha do tempo do curso. Por ele, compreendemos cada aula e cada módulo como capítulos de uma grande história que estamos construindo com os alunos. O framework de curso é o mapa que desenhamos para garantir o arco e a tese do nosso Experience Learning. A partir dele, temos a certeza de que não vamos sair da rota. E se ele é o mapa da cidade, o framework de aula é o do bairro, uma vez que garante o início, meio e fim de cada aula. Com o checkpoint, desenvolvemos um momento do curso para ligar cada passo já percorrido nas aulas. Pode ser feito ao final de uma aula ou até mesmo ser desenvolvido como uma aula extra. Finalmente, o módulo vivencial é aquele momento em que queremos chegar mais nos alunos e identificar suas vivências humanas na nossa trilha de conhecimento. Por meio de ferramentas e de dinâmicas de autoconhecimento, buscamos gerar um clima de confiança e empatia.

E como ter a certeza de que a sua empresa pode ter, sim, uma experiência disruptiva de aprendizado?

A Sputnik nasceu para ser o braço-direito da Perestroika nas empresas. Com nossos cursos corporativos, levamos a nossa paixão pelo Experience Learning para o seu escritório. Cada colaborador pode ter uma experiência leve e, ao mesmo tempo, intensa com o aprendizado. Mas se ainda está em dúvidas sobre como isso é possível, não tem problema: disponibilizamos toda a nossa metodologia, do começo ao fim, em formato Open Source. Afinal, acreditamos em uma cultura de abundância, onde todos podem ganhar, basta jogarem o jogo do compartilhamento.

O presente das empresas do futuro