SPUTNIK

Storytelling: qual história você quer contar?

Mais do que contar, descubra como atrair todos os olhares na direção da sua melhor narrativa

 

Jogue o termo storytelling no Google e você vai encontrar mais de 155 milhões de resultados, mas será que essa busca realmente te ajuda a encontrar o melhor caminho rumo a um final feliz para a história que você está contando? 

Contar histórias é uma forma de arte tão antiga quanto o tempo e tem um lugar em todas as culturas e sociedades. Neste post, vamos compartilhar com você alguns segredos de como não apenas juntar palavras e ideias, mas como escrever uma narrativa que tenha início, meio e fim, e que desde o primeiro instante, segure o olhar dos seus ouvintes ansiosos para saber como ela termina.

E aí, qual história você quer contar hoje? Estamos aqui para te ouvir (e para te contar uma também!). Dá a mão aqui e vamos juntos!

Tenor

Storytelling é uma arte

Pode parecer clichê, mas não é: quando o assunto criar uma história, não perde em nada para criar uma verdadeira obra de arte. E se você é um artista que domina essa modalidade de trazer as pessoas para perto através das palavras, com certeza anda inspirando muitos por onde passa, seja na sua vida pessoal ou na carreira profissional. Porque uma boa história é também a ferramenta das empresas para convencer os consumidores sobre produtos e serviços. Histórias bem contadas unem as pessoas, inspirando ação e resposta, o que pode ser a decisão de compra, a contratação de um colaborador que soube se vender, o like and share de seguidores que acreditam no que seus influencers compartilham.

Como a arte, contar histórias requer criatividade, visão, prática e muita habilidade.

Hoje, o consumidor não decide comprar baseado no que a marca está vendendo, mas no motivo pelo qual essa empresa vende. Contar histórias ajuda a comunicar esse “porquê” de uma maneira criativa e envolvente.

Vamos começar pelo mais importante: antes de começar a criar, pare e pense

“Qual a história eu quero contar?”

Simples né? Não! 

Tenor 1

Imagine uma página em branco. Tem gente que tem até fobia só de pensar em uma. Porque é aí que mora o sucesso do que você tem para contar: você vai reunir nessa página em branco os capítulos que traduzem o que você decidiu compartilhar com o mundo. Se der medo, se joga assim mesmo porque começa sem nada, às vezes parece que a ideia não vem de jeito nenhum, mas no final (clichê de novo rs) tudo dá certo!

Se storytelling é uma arte, você tem tudo para ser o autor dessa obra!

Criatividade é o futuro

Esse é um tópico que gera controvérsias, mas não tem como negar que a criatividade é a habilidade do século 21 – como comprova uma pesquisa da Steelcase Creativity e The Future of Work Survey que revelou que 77% dos funcionários ouvidos apostam nessa como a habilidade que vai transformar as empresas e as carreiras. E também não tem como falar sobre storytelling sem falar do poder de ser (ou se tornar) criativo.

A gente fala se tornar porque criatividade é uma habilidade que se aprende ao longo da vida (o famoso Lifelong Learning, lembra?!), assim como a arte do improviso que algumas vezes pode ser a salvação da sua história viu. Principalmente se você estiver fazendo uma apresentação importante no trabalho e, de repente, dá um branco ou você sente que o público não está tãaaao engajado como esperado.

Aliás, vale ressaltar aqui que criatividade tem tudo a ver com confiança. Quando você conta uma história na qual acredita de verdade, esse storytelling já faz parte de você, e assim inspirar todos ao redor vai ser só um dos resultados incríveis do que você estiver apresentando.

Sua narrativa tem emoção, suspense, drama, reviravoltas? Não importa: se você for parte do roteiro, junto com sua expressão corporal, energia, entusiasmo e motivação, vai dominar qualquer palco. E o que importa mesmo é conseguir inspirar as pessoas com a criatividade que entregou para sua história

Você é o protagonista do seu enredo

Tirar uma ideia da cabeça e colocar na ponta do lápis não é nada fácil, mas a prática é a melhor amiga da perfeição que faz sentido para você. Mais do que o significado que todas essas palavras que você juntou têm, a sua verdade é o que vai cativar o público. O processo de criar um storytelling pode ser doloroso, mas é sempre um grande aprendizado (até com erros a gente aprende, concorda?!). Então ser autêntico é palavra de ordem para sua história não morrer nos primeiros slides, ou nos minutos iniciais do seu talk.

Pinho Fornari, professor do Chora PPT, conta que, se você der 12 palavras para um grupo de pessoas, elas vão guardar em média 13% dessa informação. Mas se ao invés disso você usar essas 12 palavras para construir uma história, elas vão guardar não 13, mas 93% da informação. É ou não é transformador o poder do storytelling? 

Ele explica que, quando colocamos as palavras soltas dentro de um contexto, elas ganham um propósito, e muitas vezes as pessoas empilham informações, o que pode até ser de uma forma lógica, mas não é uma história. 

“O storytelling é amarrar argumentos, e as palavras deixam de ser um amontoado para ter um fluxo.”

Uma das dicas dele é ter um objetivo porque só mostrar é um jeito muito passivo de apresentar uma história, você precisa ter uma mira sobre onde você está e onde quer levar seus ouvintes. E o que é fundamental é que a sua história esteja em você porque esse vai ser o convite para as pessoas seguirem a sua narrativa. Vai contar a sua? Olho no olho é o que vai te conectar com quem quer realmente te ouvir!

Seja um speaker nato

Ninguém nasce sabendo falar, certo?! Assim como você aprendeu a formar as primeiras palavras, você tem tudo para ser um speaker que arranca aplausos de qualquer plateia.

Tenor 2

Cada um de nós é feito de histórias, criadas até mesmo antes da gente fazer nossa estreia neste mundo. Então porque cargas d’água você não seria capaz de criar um storytelling digno de receber palmas de pé? Todo mundo pode ser um bom contador de histórias, e o “Era uma vez” vai ser o começo do “felizes para sempre”, pode acreditar!

Podemos transformar qualquer ideia em uma história cativante e com alto poder de convencimento, e quando você aprende a usar o poder que o storytelling tem no cérebro, vai saber quais técnicas usar para atrair a atenção indivisível do seu público. A sua apresentação, por exemplo, pode ser o veículo que vai conduzir os ouvintes em uma viagem inesquecível, e eles vão querer sair dali com vontade de desbravar o mundo porque acreditaram em cada palavra que você falou, viram verdade nelas, e querem explorar a riqueza do conhecimento que adquiriram com você.

Por isso, é importante amarrar a sua narrativa, criando ganchos para que a cronologia esteja clara e direta, sem muita firula ou blablabla. Ir direto ao ponto, muitas vezes, é o segredinho de uma apresentação sem defeitos!

O fluxo da sua história vai levar a audiência nesse mergulho com você, e eles vão adorar ser surpreendidos por palavras e imagens inusitadas e inesperadas. Você é o herói da sua história (mesmo que ela esteja cheia de vilões), e o seu posicionamento no momento de contar o que planejou é que vai protagonizar na frente das pessoas, que não vão conseguir tirar os olhos de você.

Se estiver pronto para ser um speaker de sucesso, vem brilhar com a gente aqui.

Grand finale: 

Se engana quem pensa que o final é o ato mais importante do storytelling. Se a história não for envolvente desde o começo, quem é que vai ter paciência de ir com você até ela acabar?

Tenor 3

Sentimos muito em dizer que a audiência cai no tédio bem mais fácil do que ela se engaja 🙁

Então, do início ao fim, você precisa prender olhares e ouvidos para que eles não percam o fio da sua meada. Alguns errinhos podem destruir seu storytelling, tipo ser previsível com uma apresentação monótona e sem graça, ou se esquecer do relógio e falar falar falar como se não houvesse amanhã, ou ainda cair na armadilha do “quem sabe faz ao vivo”. Fuja de todos eles como puder (leia-se: esteja preparado para arrasar)!

Histórias unem pessoas, e quando você sabe como compartilhar a sua, cria um senso de comunidade e pertencimento. E é exatamente isso que vai conquistar o público, inspirando e motivando a se conectarem com o que está por trás dela. É o que acontece com marcas, por exemplo, que usam histórias emocionantes para promover a proximidade e lealdade dos clientes porque geram nada menos do que uma forte conexão. Conte uma história que leve os leitores a discutir e compartilhar o que você escreveu com outras pessoas, faça as pessoas se identificarem ao ponto de dizerem: “Eu também vivi isso!”.

Dentro do universo in company, o storytelling se tornou o must-have das campanhas de marketing mais bem-sucedidas e a ferramenta ideal para, antes disso, vender a história para o cliente. Conte às pessoas sobre você como marca, conte uma história que apresenta lutas, falhas e vitórias genuínas e humanizadoras. O consumidor de hoje aprecia e se conecta a empresas que vendem com autenticidade.

A história separa marcas vibrantes de empresas simples, consumidores fiéis de compradores únicos. O storytelling cria, na verdade, uma experiência, e nós somos todos feitos de um tanto delas para contar. Quer ajuda para desvendar a sua?

O presente das empresas do futuro