SPUTNIK

Habilidades socioemocionais | O futuro chegou para quem quer se destacar no mercado

Quais são as suas soft skills mais potentes? As empresas do amanhã (que já começou!) valorizam as capacidades humanas mais do que as técnicas. Você está preparado?

 

As habilidades sócio-emocionais são as famosas soft skills, aquelas que vão bem além dos cursos que você fez, do diploma e das capacitações para focar no que o ser humano tem de mais valioso. O futuro do trabalho é para quem se destaca pela capacidade de se relacionar com o outro, pelo talento em mediar conflitos, pela sensibilidade para enfrentar desafios, pelo dom de colaborar trocar experiências. Neste post, vamos falar sobre correr atrás do prejuízo mesmo se você não foi ‘educado’ para ser esse profissional do futuro que tem no Lifelong Learning a base de um aprendizado que é pra vida (e pra carreira!) toda.

criança ajustando ponteiro de um relógio de papel apoiado na parede

O que você vai descobrir:

  • O amanhã que começou hoje
  • A era do protagonismo
  • Vai lá e faz acontecer
  • O mundo pede um pouco mais de sensibilidade
  • Pessoal e profissional em conexão
  • Tudo é aprendizado
  • Encha sua bagagem!

 

O amanhã que começou hoje

Há não muito tempo atrás, a gente costumava dizer que estava se preparando para o futuro. Mas o futuro do mercado de trabalho chegou sem avisar, e quem não se adapta para crescer na velocidade em que o mundo gira, fica pra trás. Por isso, os holofotes se voltaram para as soft skills, aquelas habilidades inatas ou não dos profissionais que estão à frente do seu tempo. Foi-se o tempo em que o diploma da graduação era o que garantia a sua vaga de emprego, ou aquele curso maravilhoso que a pessoa fez em Harvard fosse o diferencial para a competição corporativa. Hoje, o que importa é o que o ser humano traz em sua bagagem: suas experiências, o que ele aprendeu com o outro, a sua forma de se relacionar.

O profissional do amanhã é esse que tem muito o que acrescentar além das habilidades técnicas. É aquele colaborador que não perde a curiosidade, aquela faísca que gera a autonomia de decidir que continuar aprendendo é a melhor forma de se atualizar, de se encaixar em um ambiente de trabalho tão rico e diverso. O profissional que entende que a antiga sala de aula é pequena para tudo o que se pode viver fora dela: que a gente aprende muito com a troca de olhar com o colega, com a leitura corporal, até mesmo com o que se discute no dia a dia do escritório. De que é possível aprender em novos lugares e inventar novos ambientes de aprendizado onde você quiser criar uma revolução da educação. Tudo isso faz parte do Lifelong Learning, e é o que vai despertar soft skills que nem você sabia que tinha para destacar na carreira, no mercado e na vida.

 

A era do protagonismo

Estamos, agora, num tempo em que o profissional está no centro do seu próprio desenvolvimento e do crescimento da empresa onde trabalha. Essa pessoa assume o protagonismo, vai lá e faz acontecer. Como diz o Felipe Anghinoni, fundador da Perestroika e sócio da SPUTNiK, cada profissional se torna o dono do seu trabalho, uma parte essencial dentro da comunidade corporativa da qual ele faz parte, e onde ele assume a responsabilidade porque sabe o que separa da culpa: o profissional protagonista toma as rédeas da situação para se sentir empoderada. E é aí que esses profissionais constroem ambientes de inspiração e motivação.

“Estamos vivendo um momento de soft skills que se mistura com o momento do protagonismo. Uma era de valorização da inteligência, da nossa capacidade de planejamento, de prever cenários. A questão do protagonismo é entender que o que acontece na nossa cabeça é uma hipótese, e o que importa é a ação.”

– Felipe Anghinoni

O profissional que protagoniza é aquele que assume que suas soft skills são transformadoras. Aquele que prioriza o autoconhecimento para conseguir se relacionar melhor com os colegas de trabalho no ritmo delicioso da colaboração. É o profissional que é humano, que enxerga além dos problemas e que, aliás, transforma ‘pedra no sapato’ em ‘degrau para crescimento’. É o profissional do futuro que usa as suas soft skills para ser melhor no que faz, para ajudar os outros e para evoluir junto com a sua empresa

Vai lá e faz acontecer

A gente ama o nosso lema do ‘vai lá e faz’ porque ele traduz o que o profissional de hoje deve ser: um doer. Na tradução literal: o ‘fazedor’, aquele que não espera sentado a transformação acontecer não, ele se levanta e põe a mão na massa. Falamos recentemente aqui no blog sobre a paciência como uma dessas habilidades que o mercado de trabalho do futuro exige, mas temos muitas outras a explorar.

“A partir do autoconhecimento, posso conhecer mais de mim para ajudar a mim mesmo. O ser humano não deixa de existir no universo corporativo, ele passa a se conhecer melhor para se relacionar melhor porque se enxerga no outro. Nós continuamos sendo seres humanos quando trabalhamos”

Tânia Mujica

O mundo muda tanto que a gente precisa estar ainda mais conectados para saber lidar com ele. No universo corporativo é a mesma coisa: você se conecta com suas habilidades e talentos para fazer essa troca com os demais colaboradores, formando verdadeiros squads de sucesso. Foi pensando nisso que a SPUTNiK mergulhou no universo das soft skills para descobrir como você pode se destacar no ambiente corporativo num cenário volátil e efêmero onde fica cada vez mais complexo lidar consigo mesmo, com o outro e com o mundo à sua volta de forma equilibrada, produtiva e benéfica para todo mundo.

 

O mundo pede um pouco mais de sensibilidade

Não é discurso bonito nem conversa pra boi dormir. Sensibilidade é uma necessidade contemporânea dentro e fora do ambiente de trabalho para que a gente possa aprimorar a nossa jornada pessoal e profissional. Habilidades mais subjetivas entram em jogo para mudar o rumo da partida: acima das competências técnicas, a inteligência emocional ganha força independente do cargo que você ocupa ou do que você faz. Nos processos seletivos atuais, os recrutadores querem conhecer a pessoa que está por trás do profissional, é o comportamento que dita a sinergia dessa contratação porque as empresas buscam profissionais que sabem navegar em meio ao caos.

O futuro do trabalho não é sobre robôs ou inteligência artificial, mas sim sobre a capacidade de promover comunidades, de reunir pessoas em volta de objetivos coletivos, de formar equipes inspiradoras. O futuro do trabalho é a conexão entre as pessoas que querem fazer acontecer juntas. 

pessoa segurando uma bola de contato, que está refletindo o nascer do sol do horizonte

Os profissionais precisam estar preparados para trabalhar com pessoas diversas em ambientes híbridos. Precisam estar abertos à educação in company que é disruptiva, que engaja e conecta. Profissionais que estão prontos para serem parte de ambientes altamente colaborativos e interativos para responder aos desafios em tempo real. É verdade que a nova geração está sendo educada de forma diferente e vai estar mais preparada para esse novo mercado de trabalho. Mas e nós, já adultos, como corremos atrás do prejuízo?

 

Pessoal e profissional em conexão

Estamos falando de habilidades individuais que transformam o coletivo. São as suas habilidades socioemocionais, relacionais, suas competências mentais que determinam a sua maneira de lidar consigo mesmo e com o outro. É o jeito com que o profissional socializa, como atua no coletivo nessa busca constante do sucesso. De uma hora para outra, justamente quando a gente pensou que já vivia o futuro, o mundo foi surpreendido pelo COVID-19 e estamos, mais uma vez, aprendendo a lidar com o desconhecido. Calls ao invés de reuniões presenciais, tecnologia para automatizar processos, a interação virtual suprimindo o contato real. Aí a gestão de pessoas teve que passar a ser remota, e quem já tinha entendido o poder de suas habilidades socioemocionais, está sabendo lidar melhor com tudo isso.

É a empatia de entender o outro através da tela do computador, de receber feedbacks trocando o olho no olho pela voz no telefone, é a capacidade de se adaptar ao inesperado, descobrindo soluções inovadoras para problemas nunca pensados antes. A tecnologia passa, então, a ser uma ferramenta para potencializar os valores humanos, para nos trazer mais para perto uns dos outros. Por tudo isso, ano após ano, o Fórum Econômico Mundial divulga habilidades que serão as mais desejadas quando uma empresa procura por talentos, e em, cada uma delas, o foco é exatamente o ser humano e suas soft skills: capacidade de negociação, de gerir pessoas, de ser flexível, de resolver problemas e de ser criativo. A sua graduação? Sim, continua importando, porém não mais do que a pessoa que você é.

 

Tudo é aprendizado. “Should I stay or should I go?”

A gente se vê perdido às vezes, ainda mais agora com tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Mas tem coisa que não muda: os seus valores vão definir a sua habilidade como profissional, e te convencer que ficar aonde você é valorizado faz muito sentido. Para a Tânia Mujica, analista comportamental, performer, palestrante TEDx e professora aqui na SPUTNiK, se você não se relaciona bem consigo e com suas habilidades, fica difícil ter um bom, relacionamento com as pessoas ao seu redor porque tudo é um reflexo: o que você emana acontece primeiro aí dentro para depois ser externado para o coletivo.

O treinamento da sua inteligência emocional, portanto, ganha um viés transformador. E isso não significa que você nasceu com essa ou qualquer outra habilidade não, tudo pode ser aprendido, desenvolvido, aprimorado. Você desenvolve habilidades nas suas vivências diárias, nos relacionamentos, no que aprende e no que compartilha. A própria bagagem sociocultural que você vem carregando é um catalisador para suas habilidades, que vão sendo potencializadas à medida em que você cresce como pessoa e como profissional. A empresa também catalisa as habilidades de seus colaboradores quando aponta um olhar sistêmico sobre as soft skills para enxergar quais delas são importantes para o negócio. Como compartilha Mariana Achutti, founder e CEO da SPUTNiK, a gestão de RH tem um papel fundamental no investimento na qualificação dos profissionais não apenas para capacitar, mas para engajar e reter os talentos numa verdadeira curadoria do que é realmente necessário e benéfico para todos os lados.

 

Encha sua bagagem!

Soft skill nunca é demais, então a gente levantou caminhos bem bacanas para quem quer aprimorar a bagagem profissional sem excesso de peso!

Packing The Essentials

  • Check-up da saúde: a mente e o corpo precisam estar preparados para andar ao lado dos seus talentos, principalmente a saúde mental para evitar o temido burnout.
  • Criatividade a postos: exercitar a criatividade é exercitar a empatia tão necessária nas relações socioafetivas e ingrediente essencial para um trabalho mais produtivo e saudável.
  • Construa a colaboração: quem tem as soft skills em dia não caminha sozinho na era do compartilhamento e valoriza cada vez mais o team building
  • Foca no comprometimento: adotar um estilo de vida de aprendizado constante é lindo para estar conectado com o seu desenvolvimento pessoal.

Para aprofundar essa conversa sobre as soft skills essenciais no mercado de trabalho hoje, baixe o nosso whitepaper para ter sempre à mão um compilado incrível de cases, artigos e ferramentas práticas para expandir o seu background profissional 🙂

O presente das empresas do futuro