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Intraempreendedorismo: o que é e como trabalhar essa habilidade?

O termo pode até parecer confuso, mas o intraempreendedorismo nada mais é do que o nome dado à postura empreendedora que uma pessoa ou time   pode adotar dentro do ambiente de trabalho. 

Sabe aquele famoso senso de dono? O intraempreendedorismo é, justamente, sobre isso.

Afinal, ser um empreendedor não é apenas uma questão de dom ou de talentos naturais, mas sim de exercitar a criatividade, a inovação e a capacidade de criar algo novo diariamente.

Nesse sentido, vários fatores como mudanças de mindset, necessidades de inovação e avanços tecnológicos fazem as lideranças olharem para dentro de seus próprios times em busca de intraempreendedores.

Mas, como as empresas podem, de fato, cocriar ideias inovadoras e sustentáveis com as suas equipes? 

A gente explica! 🙂

Intraempreendedorismo: de onde veio, para onde vai?

 

Não se deixe enganar!

Apesar de parecer um termo da moda, o conceito de intraempreendedorismo foi criado em 1978 por Gifford Pinchot III, que apresentou a sua ideia em um artigo denominado “Intra-Corporate Entrepreneurship”.

No entanto, no mundo corporativo, esse conceito ganhou relevância apenas em 1985, quando o próprio Steve Jobs classificou o seu time da Macintosh como intraempreendedores, popularizando o termo.

De lá para cá, muita coisa mudou. No mundo, na sociedade, no mercado e na gente.

Aspectos como proatividade, autonomia, senso de urgência, inovação e criatividade se tornaram necessidades corporativas, fazendo do intraempreendedorismo um diferencial competitivo para qualquer empresa.

Não acredita? 

Então escuta essa: o Google, um dos maiores gigantes do mercado, baseia toda sua cultura na política dos 20%. Ou seja, a empresa orienta os seus funcionários a usarem 20% do expediente para pensarem em novas ideias para a companhia. Foi dessa prática, inclusive, que surgiram ferramentas como o Google Maps.

O profissional intraempreendedor 

Assim como acontece com um “empreendedor padrão”,  que percebe as brechas do mercado, atua nas lacunas e assume riscos para aproveitar as oportunidades, o profissional intraempreendedor também precisa estar atento às demandas da sua empresa para conseguir propor novas soluções ou melhorias.

No geral, esses profissionais já possuem algumas soft skills específicas, como por exemplo:

  • Autonomia;
  • Proatividade;
  • Visão sistêmica;
  • Criatividade;
  • Protagonismo;
  • Ousadia;
  • Senso crítico;
  • Curiosidade;
  • Autodidatismo; 
  • Paixão por resultados;
  • Capacidade de resolver problemas;
  • Bom relacionamento interpessoal;
  • Inteligência emocional;
  • Visão de futuro.

 

Ambientes colaborativos: um celeiro para novas ideias!

Não há inovação sem criatividade. E nem criatividade sem liberdade de aprender, ousar, pensar e falar.

Nesse sentido, os ambientes colaborativos que incentivam e fomentam a liberdade de expressão e a autonomia individual são verdadeiros celeiros de intraempreendedores e novas ideias. 

Do ponto de vista da gestão, da liderança e da inovação, novas práticas e soluções só surgem com o compartilhamento. Por isso, é tão importante incentivar ações colaborativas dentro das suas equipes.

E, por mais óbvio que isso pareça, não existe outra forma de incorporar o intraempreendedorismo senão conhecendo todos os processos, serviços, soluções e, principalmente, os desafios de uma empresa.

Portanto, jogar aberto com a sua equipe é essencial para mudar o rumo e cocriar o novo. 

O nosso curso VAI LÁ E FAZ, por exemplo, é um espaço para fazer diferente e transformar realidades dentro e fora das organizações, desenvolvendo times mais autônomos, protagonistas, inovadores e empreendedores.

E sua empresa? Ela já está pronta para ser mais inovadora e relevante no mercado?

Ainda não? Então, vamos juntos 🙂

O presente das empresas do futuro