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Conflito geracional e modelo híbrido de trabalho: como manter todos alinhados?

Engana-se quem pensa que todo conflito é ruim. O conflito geracional presenciado, de forma inédita, dentro das organizações, por exemplo, é a maior prova disso. Pela primeira vez na história, as empresas estão vivendo um encontro multifacetado de quatro gerações compartilhando o mesmo ambiente de trabalho. 

E, nesse caso, um ambiente de trabalho diferente: híbrido e adaptativo. O que torna tudo ainda mais desafiador, não é mesmo?

Além das diferenças de idade e opiniões, as gerações X, Y, Z e os baby boomers também trazem uma série de desafios para as organizações. Mas como integrar, de fato, times multigeracionais e solucionar as tensões existentes, potencializando a diversidade, a produtividade e a inovação no trabalho híbrido?

A gente mostra 😉

Conflito geracional e modelo híbrido: uma mistura que dá samba!

Quando falamos de gerações não estamos falando apenas de estereótipos ou de dados estáticos. 

Pelo contrário, as gerações são formadas por pessoas reais, com diferentes bagagens, medos, vontades e anseios que dividem tarefas, decisões, responsabilidades, metas e dificuldades de adaptação.

E, para começar esse papo, vale entender que gerações são essas e o que elas representam. Bora lá?

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Olhando por essa perspectiva, essa mistura pode até parecer uma panela de pressão, porém, ela também tem potencial para ser um caldeirão de diversidade, criatividade e inovação, basta saber aproveitar os contextos.

Afinal, com ela, a sua empresa pode se tornar um celeiro de inovação e um espaço para trabalhar a colaboração intergeracional, fazendo os times repensarem as crenças limitantes sobre idade ou capacidade.

Mas, para isso, a mudança precisa ser transversal e impactar, de fato, a cultura organizacional dos times, mudando os valores e estando aberta para ouvir todas as gerações em suas individualidades.

E é claro que essa mudança deve refletir também no trabalho híbrido.

Aliás, não é à toa que 64% das empresas apontaram que capacitar uma força de trabalho remota se tornou um fator muito importante ou extremamente importante em 2020. E isso não mudou!

Nessa conjuntura, sairão na frente as empresas que mais rapidamente entenderem que não voltaremos ao modo de trabalhar anterior. O presente já é uma mescla entre as gerações e entre o que há de mais produtivo no off e no online. O desafio, então, é saber minimizar os aspectos negativos dessas realidades.

Se de um lado temos uma geração que já nasceu conectada, do lado de lá temos outra que teve de aprender o beabá digital. E isso não é ruim. A familiaridade da geração Z com a tecnologia pode ser um incentivo para que, na prática, quem não tem essa skill possa desenvolvê-la — e inclusive aprender pelo exemplo com os mais novos. Quer mais um exemplo? Pós-pandemia, vivemos um cenário incerto e complexo. Pessoas com mais vivência podem tirar de letra as adversidades e ser um ponto de ancoragem dentro de suas equipes quando a coisa aperta. É do mix de habilidades que nasce a potência de uma equipe, afinal. 

No modelo híbrido de trabalho — que se firma cada vez mais —, as tensões existentes podem se exacerbar, já que estão todos, em certa medida, adaptando-se. Nesse contexto, um dos principais desafios é entender as exigências e demandas de cada geração. Para as mais antigas, por exemplo, aceitar a liberdade de trabalho e desenvolver confiança no novo colaborador são verdadeiros desafios.


“Interessante que a Geração X, ou mesmo as gerações mais antigas, querem um retorno presencial cada vez mais constante. Afinal de contas, é uma geração que foi acostumada que trabalho é realizado em escritório. Já as gerações mais novas, como a geração Y ou Z, vai no sentido oposto.  

Os mais novos, da geração Z, preferem um trabalho 100% remoto, enquanto a geração Y busca exatamente o balanço perfeito entre alguns dias no escritório e alguns dias em casa. No final das contas, é exatamente essa grande mescla de gerações e de pontos de vista que faz com que o trabalho híbrido seja implementado nas grandes empresas.”

— Tiago Alves, executivo à frente da Regus e Spaces no Brasil, em entrevista ao portal Melhor RH

Mas e aí, quais as vantagens reais de termos diferentes gerações trabalhando juntas?


Uma pesquisa realizada pela Forbes consolida a aposta no encontro geracional. Segundo o levantamento, 85% das empresas acreditam que a diversidade de gerações resulta em maior inovação de ideias. E tem mais:

  • Equipes inclusivas tomam melhores decisões de negócios até 87% do tempo;
  • Equipes que seguem um processo inclusivo tomam decisões duas vezes mais rápido com metade das reuniões;
  • Decisões tomadas e executadas por equipes diversas geraram resultados 60% melhores.

Vamos juntos?

Acreditamos na criação de um espaço diverso, baseado em vivências, na empatia e no que há de melhor no conflito geracional, capaz de fortalecer a sinergia, a troca e o aprendizado coletivo no modelo híbrido.

O nosso curso JUNTOS, por exemplo, é uma jornada imersiva sobre o potencial da diversidade etária, onde vamos trabalhar a colaboração intergeracional e provocar os participantes a repensar suas crenças.  Além de apresentar conteúdos inovadores que vão potencializar o encontro de gerações dentro da sua empresa.

O presente das empresas do futuro