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Por que a segurança psicológica é um dos principais fatores para boas lideranças?

Criado em 1999, pela professora Amy Edmondson, da Harvard Business School, o conceito de segurança psicológica está relacionado a um conjunto de ações que visam manter os ambientes saudáveis, estimulantes, inovadores e seguros. Ou seja, ele está diretamente associado àquela  sensação de pertencimento.

Em seu livro “A organização sem medo”, Edmondson afirma, inclusive, que a segurança psicológica é “a crença de que o ambiente de trabalho é lugar seguro para assumir risco interpessoal, onde colegas confiam e respeitam uns aos outros e se sentem aptos — e até obrigados — a serem sinceros com essa relação de confiança”.

E não para por aí! Diversos estudos também revelam a linha tênue que existe entre a segurança psicológica e os índices de engajamento, criatividade, alta performance, inovação e retenção de talentos. Um estudo do Google, por exemplo, mostrou que a segurança psicológica está diretamente ligada aos resultados financeiros. 

Isso porque dentre as equipes analisadas pelo levantamento, aquelas psicologicamente inseguras não atingiram suas metas de vendas em -19%, enquanto as psicologicamente seguras atingiram em +17%.

E, quando olhamos para  o atual cenário, percebemos que a falta de saúde mental no ambiente de trabalho é um problema estruturalizado. Afinal, tanto líderes quanto funcionários são moídos pela lógica da produção.

Como você pode ver nesse vídeo do nosso professor André Lombardi sobre saúde mental é responsabilidade corporativa.

Mas como as lideranças e a segurança psicológica se relacionam de fato? 

Em mais um material de nossa série de conteúdos sobre os líderes do futuro, trouxemos alguns dados importantes sobre esse assunto, além de explicar como funciona essa relação. Vem com a  gente e descubra!

Segurança psicológica e liderança: como elas se relacionam?

De acordo com um estudo da Kenoby, para 19,1% dos entrevistados, a falta de diálogo com a liderança é um dos principais aspectos que podem levar a danos psicológicos no trabalho. Mas antes de compreender essa relação, precisamos entender alguns aspectos que favorecem um ambiente mais saudável, como:

Segurança em se expressar 

Os times precisam se sentir seguros para trazerem novas ideias e repensarem os processos e demandas.

Segurança em interagir 

A equipe também precisa estar segura para se engajar e interagir uns com os outros.

Segurança em aprender

As pessoas precisam se sentir seguras para fazerem perguntas e aprenderem com erros.

Segurança em pertencer

Por fim, é preciso que todos se sintam valorizados e apoiados, independentemente do contexto.

Como podemos perceber, todos esses aspectos têm ligação direta com as lideranças e com a gestão de um time. Nesse sentido, as lideranças exercem um importante papel para promover a segurança psicológica por meio de diferentes estratégias, como feedbacks, planos de desenvolvimento e mentorias.

E como incentivar esse cenário?

Para que esse cenário aconteça, é preciso estruturar, primeiro, três estágios de promoção de bem-estar: 

Cultura:

É preciso uma cultura forte que priorize a segurança psicológica em todos os níveis hierárquicos da empresa.

Saúde mental das lideranças

Quem lidera também precisa ser cuidado: de nada adianta líderes estarem esgotados ou emocionalmente abalados e quererem cuidar de seus times. É preciso de um plano concreto que olhe para a saúde mental das lideranças. E, aqui, vale reiterar: segurança psicológica é responsabilidade da empresa e não dos líderes. Como bem falou nosso professor no vídeo acima, todos cuidam de todos, mas isso depende de uma cultura organizacional forte e de um plano de ações consistentes que promovam a saúde mental de verdade nos ambientes de trabalho. 

Mão na massa

A partir daí, é preciso criar ações que incentivem o bem-estar dentro dos times. Não é apenas sobre evitar o burnout, mas sobre garantir que funcionários estejam felizes (o que é um ganha-ganha para a sociedade como um todo já que funcionários felizes representam maior retenção de talento e produtividade para a empresa).

Nosso curso, liderança facilitadora, por exemplo, é uma oficina para quem quer ressignificar a forma de liderar usando a facilitação e cocriação como ferramentas. Vamos trazer conceitos para uma nova gestão, que educa, empodera, engaja, descentraliza e usa a potência coletiva para solucionar desafios complexos.

Juntos, nós vamos tornar os processos internos mais fluidos e produtivos, entendendo a realidade da sua empresa e qual a melhor forma de fazer o seu time se sentir mais seguro, acolhido e produtivo.

Afinal, ser feliz e produtivo no trabalho não é se matar por isso. A corrida maluca pela alta performance sempre acaba em uma emboscada que não compensa os danos mentais, gerando prejuízos não só às pessoas, mas também às empresas. Por isso, vamos dar um diagnóstico da crise psicológica em que vivemos atualmente e apresenta ferramentas que contemplam o bem-estar de times e das lideranças.

Então, vamos fazer a diferença? Estamos ansiosos para trabalhar com você! 😉

O presente das empresas do futuro