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Culturas de aprendizagem (assim, no plural): ou seu time aposta nisso ou ficará para trás

Antigamente, acontecia assim: líderes esperavam que seus funcionários chegassem prontos à empresa. Escola, graduação e o diferencial de uma pós aqui ou acolá e, pronto!, havia um bom perfil para determinado cargo. Hoje, frente às complexidades e à volatilidade do mundo — e por isso também do mercado —, o percurso tradicional (e um tanto antiquado) já não dá mais conta. 

Vivemos a era do conhecimento Just-in-time. A informação (e o excesso dela) está lá, sempre disponível, e pode ser transformado em aprendizado no tempo e da forma como o indivíduo deseja, mas empresas conectadas ao espírito do tempo e que desejam estar na vanguarda das mudanças futuras sabem: não basta esperar que os times, independentemente, construam suas jornadas de educação. É preciso uma postura ativa do universo corporativo em transformar seus próprios espaços de trabalho em um Workplace learning.

Só que para sua empresa virar um Workplace learning, ela precisa criar uma cultura de aprendizagem constante, fazendo, assim, com que o conhecimento circule, renove-se e se adapte às mudanças e aos desafios. Porque, em um contexto em que estamos habituados a aprender coisas novas durante toda a vida (alô, #lifelonglearners), negar que essa oportunidade aconteça no ambiente de trabalho é não só frustrar nossos times como também apostar na estagnação corporativa. 

E o que significa, afinal, uma cultura de aprendizagem?

Cultura de aprendizagem é quando o aprender está inserido nos hábitos, atitudes, crenças, políticas e valores de uma organização. Ela acontece quando práticas e ações voltadas ao desenvolvimento da empresa e de suas pessoas são vivenciadas no dia a dia de trabalho. 

Peter Senge, autor do livro A quinta disciplina, diz que as organizações só irão aprender por  meio de indivíduos que aprendem. Para que tenham, então, o sucesso almejado, precisarão cultivar nas pessoas o comprometimento e a capacidade de aprender em todos os níveis. A lógica é simples: líderes que estimulam culturas de aprendizagem também estão estimulando o crescimento da organização.

Os benefícios são inúmeros — para todos os envolvidos. Além de uma maior eficácia nas atividades, com processos e tarefas sendo constantemente atualizados, e de uma valorização do capital humano, garantindo uma maior retenção de talentos, fomentar culturas de aprendizagem também garante que cada indivíduo da sua corporação pulverize e multiplique o conhecimento adquirido entre os seus, empoderando ainda mais as equipes e fortalecendo a própria cultura organizacional.

Cultura ou Culturas de aprendizagem? 

Por mais consolidada que seja a missão, a visão e os valores de uma determinada organização, ainda assim, dentro dessa cultura organizacional, há várias culturas. E é justamente isso que constrói uma organização viva. Empresas são feitas por pessoas e pessoas são plurais. Quando uma corporação decide criar e nutrir uma cultura de aprendizagem, precisa ter a consciência de que se aprender é um processo individual e coletivo, certamente uma cultura única, fixa e imutável não irá funcionar. 

É preciso que haja espaço para a flexibilidade. Para abraçar a diversidade de experiências, de vontades, de formatos, de caminhos. Líderes têm um papel importante nisso porque são eles, principalmente, os responsáveis por estimular constantemente a aprendizagem, garantindo processos e práticas de aprendizagem concretas.

Nossa head de aprendizagem, Cacá Rhenius, explica o que temos investigado e mapeado por aqui e faz um chamado a você, seja você um funcionário, seja você um líder:



Precisamos provocar novos olhares, estimular a inovação e abrir espaço para essa renovação cultural dentro das organizações, para que elas transitem por cenários complexos e caminhem lado a lado às transformações do mundo. 

Nosso curso REGENERE pode ajudar você e seu time. A partir dele, os participantes saem alinhados às demandas contemporâneas e entendem seu papel para que a mudança interna aconteça de maneira genuína — e potente. 

O presente das empresas do futuro