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Power skills e o poder de aprender a aprender

Você já ouviu falar em power skills?

Não é nada incomum nos depararmos com os termos hard skills (competências técnicas) e soft skills (competências comportamentais) quando o assunto é a nossa vida profissional. 

E as power skills são, justamente, a junção desses dois conceitos.

Seja em uma entrevista, no cotidiano da empresa, ou em qualquer relatório que pretenda nos orientar sobre como nos preparar para o futuro do trabalho, hard skills e soft skills se tornaram mais uma das muitas palavras em inglês que passaram a povoar o universo corporativo.

E a criar uma nova demanda para aqueles que pretendem estar conectados com o espírito do seu tempo.

Mas por que, afinal, precisamos segmentar habilidades?

Os termos e a distinção entre eles surgiram pela primeira vez no Exército dos Estados Unidos na década de 1970. 

As soft skills se referiam às habilidades que não estavam envolvidas na operação de maquinários — surgindo assim, em contraposição às hard skills — e passaram a designar aquilo que o neuropsicólogo de Cambridge Nicholas Hump-frey, autor do livro Inner Eye: A evolução da Inteligência social, declarou como sendo àquilo de específico que nos definia como seres humanos.
Mas para além de hard ou soft, é tempo de questionarmos de que forma podemos focar em um caminho que integre habilidades e que enxergue a pessoa, o funcionário em totalidade. 

Mais: como aprendemos a aprender para que essas skills continuem sendo constantemente desenvolvidas?

Um tipo ou outro de skill não irá dar conta de lidar com a complexidade dos problemas e desafios que se apresentam. E o futuro do trabalho já sabe disso. 

A cisão e suas consequências

O binarismo tem, sim, suas funções. 

Uma delas, por exemplo, é que, por meio das ponderações, compreendamos a nós mesmos e ao mundo. Esse modo de pensar, no entanto, também é limitante quando nos coloca na berlinda e faz com que tenhamos de escolher entre esse ou aquele e que tenhamos que, necessariamente, excluir as opções não selecionadas.

Esta cisão entre razão e emoção originária na filosofia platônica veio a culminar, no decorrer dos séculos, na criação do método científico por René Descartes (1596-1650), instituindo o princípio da verdade ao valor da certeza garantida pelo domínio da razão na aplicação da técnica. Não mais inteiros, nascemos como sujeitos modernos como seres hu-manos partidos, aprisionados na intelectualidade que domina a emoção. 

Somos reduzidos assim a um “penso, logo existo”.

E o que a educação tem a ver com isso? 

Instituída no século XIX com a formação das universidades modernas e desenvolvida no século XX com o impulso dado à pesquisa científica, a organização disciplinar dos saberes se estabelece na tradição cartesiana descontextualizando o estudo dos objetos, fragmentando o conhecimento, separando os problemas e reduzindo o complexo em simples busca de uma objetividade. 

E se você pensa que esse modelo é retrógrado e ficou no passado, engana-se. 

Ainda hoje, tal sistema de ensino mantém sua hegemonia nas instituições escolares e segue espalhando sua estrutura para graduações e formações posteriores. A educação corporativa, inclusive, não foge à regra.

“Mas, ok, qual o grande problema disso?”, você pode estar se perguntando.
Essa organização costuma priorizar a intelectualidade abstrata e distante da vida e atua de modo a controlar os saberes considerados mais úteis à produtividade.

Mas muito diferente do que se pensou por anos, uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia descobriu que funcionários felizes são até 31% mais produtivos, três vezes mais criativos e vendem 37% a mais em comparação com outros. 

E o que os deixa felizes?

De acordo com levantamento da MindTools for Business, a oportunidade de aprender e se desenvolver é o fator mais importante na felicidade do funcionário, atrás apenas da própria natureza do trabalho realizado.

Uma nova narrativa para unificar as habilidades: POWER SKILLS!


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E aí, você vem junto aprender a aprender? 😉

 


 

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