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Na era do Lifelong learning: Professor, mestre ou facilitador?

A educação está mudando. O papel do professor também. Dentro do universo corporativo, qual espaço esse facilitador ocupa dentro do contexto do Lifelong learning? Que função desempenha em uma educação continuada? E com qual objetivo central?

Todo mundo esteve um dia dentro de uma sala de aula. Se você parar para relembrar sua época de escola ou faculdade, talvez vá se sentir acuado. Porque era para isso que as salas de aula tradicionais foram feitas: a supremacia errônea de que apenas o professor carrega o conhecimento, e os alunos apenas absorvem (ou pelo menos tentavam). Mas agora não há mais espaço que se reduza a quatro paredes para o conhecimento. A educação saiu da sala de aula para se fazer presente em qualquer lugar onde as pessoas estão reunidas, prontas para aprender juntas, compartilhar, criar, inovar.

Aprender passou a ser uma experiência, mesmo que ainda dentro de uma sala de aula.  A evolução das pessoas e do mundo abriu espaço para uma nova ordem educacional, que é ampla, circular e muito rica. Afinal, não tem sala que não caiba em uma tela, em uma atividade de grupo, em um podcast, num vídeo ou bem ali no parque perto de casa. O conhecimento está em todo lugar, em toda relação entre os indivíduos, na leitura corporal, nas possibilidades infinitas trazidas pela tecnologia. É sempre possível inventar novos ambientes de aprendizado, dentro e fora das empresas, em uma revolução silenciosa como sabiamente disse John Field para descrever o que entendemos hoje como Lifelong Learning.

Neste vídeo, Jean Rosier mostra o porquê apostar em inteligência e criatividade de quem sabe o que faz — e que, a partir daí, ensina.

Aprende melhor quem compartilha

O Lifelong Learning já é uma prioridade na agenda de muitas empresas, mas todas precisam adotar a mentalidade de que oferecer treinamento, conhecimento, montar uma universidade corporativa, tudo é um convite para que os profissionais não apenas aprendam, mas compartilhem o que sabem com os colegas e estejam ali para ficar. É entender que, para valorizar o capital financeiro, é preciso investir no capital humano primeiro. Simplificando, as empresas se diferenciarão não apenas por terem as ferramentas, mas também pela maneira como seu time interage com essas ferramentas e tomam as decisões complexas que devem tomar para que objetivos sejam alcançados. E isso, claro, pode e deve ser facilitado por um professor que entende, abraça e se transforma junto com os novos modelos educacionais. Assim, quanto maior o uso de ferramentas ricas em informações, mais importantes são as decisões que são feitas pelas pessoas. Isso aumenta a importância do aprendizado contínuo porque profissionais e lideranças precisam não só acompanhar os resultados, mas tornarem eles possíveis.

Os principais desafios da atualidade surgem cada vez mais complexos e exigem de companhias, líderes e profissionais visão de futuro, conexões multidisciplinares que ajudem nas tomadas de decisões. Pensando nisso, nosso time de curadores e educadores leva conteúdos relevantes às empresas em quatro territórios que merecem atenção: Business, Human Skills, Digital e Cultura. A SPUTNiK pode ser sua parceira em inserir o Lifelong Learning na cultura da sua empresa. Vamos juntos? 

O presente das empresas do futuro