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Lifelong learning: sua empresa pode reinventar o aprendizado agora!

Para ser uma empresa melhor amanhã, vocês precisam abraçar o lifelong learning hoje

 Tem muita gente falando sobre o aprendizado ao longo da vida, mas será que todo mundo está pondo em prática essa história de aprender todo dia, de um jeito cada vez mais híbrido e disruptivo? Bom, por aqui, a gente pode afirmar: tem como transformar a forma de ensinar e aprender, desaprendendo, se reinventando, levando todos os profissionais junto com a empresa. Nós estamos prontos. E vocês?

Kelly Sikkema Kl1gc0ve620 Unsplash 683x1024

Neste post, você vai mergulhar em:

  • Como reinventar o lifelong learning?
  • Revolução tem nome!
  • A resposta é óbvia: nunca pare de aprender
  • Novas habilidades = novas oportunidades
  • Lifelong learning: conhecimento nunca vai ser suficiente
  • Educação corporativa como estratégia de sucesso

Como reinventar o lifelong learning?

Todo mundo esteve um dia dentro de uma sala de aula. Se você parar para relembrar sua época de escola ou faculdade, talvez vá se sentir acuado. Porque era para isso que as salas de aula tradicionais foram feitas: a supremacia errônea de que apenas o professor carrega o conhecimento, e os alunos apenas absorvem (ou pelo menos tentavam). Mas agora não há mais espaço que se reduza a quatro paredes para o conhecimento. A educação saiu da sala de aula para se fazer presente em qualquer lugar onde as pessoas estão reunidas, prontas para aprender juntas, compartilhar, criar, inovar.

Aprender passou a ser uma experiência, mesmo que ainda dentro de uma sala de aula.  A evolução das pessoas e do mundo abriu espaço para uma nova ordem educacional, que é ampla, circular e muito rica. Afinal, não tem sala que não caiba em uma tela, em uma atividade de grupo, em um podcast, num vídeo ou bem ali no parque perto de casa. O conhecimento está em todo lugar, em toda relação entre os indivíduos, na leitura corporal, nas possibilidades infinitas trazidas pela tecnologia. É sempre possível inventar novos ambientes de aprendizado, dentro e fora das empresas, em uma revolução silenciosa como sabiamente disse John Field para descrever o que entendemos hoje como lifelong learning (olha, vale o play nesse SPUTKAST viu pra descobrir até o que você não percebeu ainda que não sabe!).

Revolução tem nome!

Ah como é libertador quando a gente entende que nunca sabe o suficiente né?! Isso nos leva por caminhos com diversas saídas: dá para mergulhar mais fundo em algum tema, trocar ideias sobre experiências que não deram tão certo assim, criar novos tópicos que as pessoas vão curtir e interagir para encontrar soluções inovadoras. Tudo isso é a revolução que o lifelong learning vem fazendo na vida dos profissionais, das empresas, das pessoas como um todo. Aprender é um caminho sem volta porque é para a vida toda!

De acordo com o The Economist, aprender é sinônimo de ganho. Sabe por quê? A mudança tecnológica exige conexões mais fortes e contínuas entre educação e emprego, e enquanto muitas empresas usam a tecnologia para vender seus produtos, as organizações do futuro usam o mundo físico para ensinar tecnologia. É sobre transformar escritórios em campus, com salas cheias de alunos aprendendo e praticando, numa cadência deliciosa de troca, motivação e crescimento.


Oferecer a educação corporativa como um benefício faz com que a empresa seja o lugar onde os melhores profissionais querem estar. E olha que a
retenção de talentos se tornou uma vantagem competitiva em qualquer mercado ou segmento. As empresas crescem junto com times que enxergam o valor de empreender, de implementar ideias revolucionárias, de não parar de aprender nunca. Nos países mais desenvolvidos, por exemplo, a ligação entre aprender e ganhar tende a seguir uma regra simples: obtenha o máximo de educação formal possível no início da vida e colha as recompensas correspondentes para o resto de sua carreira. Na América, a taxa de desemprego cai constantemente à medida que o profissional sobe na escada educacional adquirindo mais conhecimento, independente se é de um jeito formal ou informal, o que importa é a bagagem intelectual que a pessoa carrega.

A resposta é óbvia: nunca pare de aprender!

Já passou da hora de trocar a chave, e as empresas que adotam o lifelong learning como um processo de educação corporativa que é disruptivo e agregador, saem à frente. As empresas estão adotando o aprendizado como uma habilidade essencial, com metodologias de solução de problemas enraizadas na observação de pessoas e projetos inovadores. Habilidades sociais são importantes para um ampla gama de empregos, e seu principal valor está no relacionamento entre colegas: pessoas que interagem entre si para aprender, para dividir tarefas de forma rápida e eficaz entre si, formando equipes produtivas de verdade.

Aprender ao longo da vida tem tudo a ver com a capacidade cognitiva dos seres humanos de absorver conhecimento e transformá-lo em ideias inovadoras. As pessoas envelhecem, não tem como negar, mas isso não significa que a sua capacidade de aprender vai ser afetada negativamente. Temos a “inteligência fluida”, que é a capacidade de resolver novos problemas, e a “inteligência cristalizada”, que equivale aproximadamente ao estoque de conhecimento acumulado de um indivíduo, que quando combinadas trazem resultados incríveis para a nossa capacidade de aprender.  As reservas de conhecimento continuam a aumentar com a idade, e o desempenho das pessoas em testes de vocabulário e conhecimentos gerais continua melhorando até os 70 anos, o que significa que a experiência muitas vezes pode compensar o declínio cognitivo, adicionando muito à nossa vida inteira de aprendizado contínuo.

Novas habilidades = novas oportunidades

Estamos desenvolvendo soft skills o tempo todo. Uma delas, que cada vez mais importa para encontrar e manter um emprego, é justamente a capacidade de continuar aprendendo. Quando a tecnologia está mudando de maneiras imprevisíveis e os empregos estão se hibridizando, os indivíduos precisam ser capazes de adquirir novas habilidades. Os profissionais mais bem-sucedidos costumam dizer que definir novas metas de aprendizado pessoal para si mesmo a cada ano é transformador – e as empresas que passam a fazer parte dessa jornada se tornam mais fortes e competitivas, pode ter certeza!

As empresas do futuro procuram por profissionais curiosos, dispostos a compartilhar conhecimento e que encorajam essa mentalidade de crescimento que as organizações pregam hoje. Você já ouviu falar em multiplicadores de conhecimento? Pois é, a gente falou um pouco sobre isso neste post, mas em resumo, multiplicar é a chave do desenvolvimento corporativo porque significa que as pessoas que integram as equipes estão abertas à colaboração e prontas para espalhar suas experiências e habilidades aos quatro cantos do escritório. Qual o perfil desses profissionais? Os multiplicadores são mais do que experientes. Eles são altamente engajados e, não só estão dispostos a mergulhar fundo na cultura corporativa, como também a aprender sobre os múltiplos aspectos do negócio. Para ser um multiplicador, é preciso ter um perfil colaborativo, porque se esse profissional quer disseminar conhecimento, ele não é nem de longe uma pessoa que concentra o saber em si mesmo. 

“Ser o protagonista dentro de uma empresa para conseguir, dentro desse ecossistema, criar algo que faça sentido para si mesmo. Novos projetos e novas iniciativas dentro das organizações vão tornar a inovação algo muito mais pulsante”
– Mariana Achutti, Founder e CEO da SPUTNiK

 


Lifelong learning: conhecimento nunca vai ser suficiente

O futurista inglês Richard Watson diz que o modelo universitário precisa evoluir para equipar os alunos com as habilidades e conhecimentos corretos para competir em um mundo onde o valor será derivado em grande parte da interação humana e da capacidade de inventar e interpretar coisas que as máquinas não podem. Quando o ensino tradicional se reinventa, passa a oferecer aos estudantes e profissionais as habilidades à prova de futuro do lifelong learning, não apenas os deixando prontos para o trabalho em si. O diploma passa a ser não um certificado para emoldurar, mas um portfólio de projetos, experiências e habilidades que abrem o caminho de uma carreira bem-sucedida para os indivíduos. Se a aprendizagem ao longo da vida se tornar uma prioridade e a nova norma, os diplomas, assim como os passaportes, poderiam ser revalidados periodicamente, com as universidades, as empresas e os colaboradores motivados a sempre se reciclar.

 

O lifelong learning já é uma prioridade na agenda de muitas empresas, mas todas precisam adotar a mentalidade de que oferecer treinamento, conhecimento, montar uma universidade corporativa, tudo é um convite para que os profissionais não apenas aprendam, mas compartilhem o que sabem com os colegas e estejam ali para ficar. É entender que, para valorizar o capital financeiro, é preciso investir no capital humano primeiro. Simplificando, as empresas se diferenciarão não apenas por terem as ferramentas, mas também pela maneira como seu time interage com essas ferramentas e tomam as decisões complexas que devem tomar para que objetivos sejam alcançados. Quanto maior o uso de ferramentas ricas em informações, mais importantes são as decisões que são feitas pelas pessoas. Isso aumenta a importância do aprendizado contínuo porque profissionais e lideranças precisam não só acompanhar os resultados, mas tornarem eles possíveis.

Educação corporativa como estratégia de sucesso

O futuro da aprendizagem não está (apenas) na sala de aula. Está no dia a dia dentro e fora do ambiente de trabalho, encontrando maneiras de fazer melhor o que a gente já faz bem. Isso não vai acontecer por acaso na educação corporativa. A empresa precisa modelar comportamentos de aprendizagem e investir no desenvolvimento de processos e ferramentas de ensino que reconectam os profissionais uns com os outros, com a cultura organizacional e com o futuro do trabalho. A SPUTNiK acredita que o aprendizado deve ser integrado em todos os aspectos da organização: é preciso criar um ambiente psicologicamente seguro no qual as pessoas se sintam confortáveis ​​assumindo os riscos que vêm com a experimentação e a prática, é dar e receber feedback sincero, é fazer perguntas e reconhecer falhas. No final do dia, é aprender e errar juntos, o tempo todo, a vida inteira.

Investir no lifelong learning pode parecer uma tarefa difícil, mas é muito mais fácil do que sua empresa imagina quando todo o time está disposto a aprender e inovar lado a lado. O rápido desenvolvimento de ferramentas ricas em informações, junto com o ritmo acelerado de mudanças por todos os lados, significa que as decisões e os papéis organizacionais deixados para as pessoas são mais importantes do que nunca. O Salve Darwin chega para ajudar a sua empresa a acompanhar o mercado que muda num ritmo frenético, sem bugar ou deixar as pessoas perdidas pelo caminho. E, claro, tem o curso Lifelong Learning, que foca em tudo o que te contamos neste post e muito mais para desenvolver uma cultura de aprendizado constante pra todo mundo. Vem com a gente, vem! 

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