Esse assunto não é novo por aqui. Já mostramos antes que o processo de autoconhecimento demanda muita investigação, paciência e interpretação de emoções e atitudes.
Nesse percurso, saber mapear seus pontos fortes e fracos é uma tarefa obrigatória para se aproximar dos seus valores, descobrir onde melhorar e experienciar situações mais agradáveis.
Por isso, convidamos você a acompanhar este artigo e se aprofundar nesse tema tão importante e que, por vezes, é tão negligenciado, subjugado e até mesmo esquecido.
O autoconhecimento e suas influências
A proposta do autoconhecimento é valorizada há muito tempo, encontrando respaldo já na Grécia Antiga. Ao dizer “conhece-te a ti mesmo”, Sócrates nos propõe uma viagem introspectiva rumo à consciência, ao nosso “eu interior” e à nossa capacidade interpretativa.
Para o pensador grego, conhecer-se seria o ponto de partida para uma vida mais equilibrada, autêntica e feliz. Pois, só se alcança a plenitude conhecendo a si mesmo.
Dentro desse processo, por exemplo, o artista, educador, palhaço e também professor da SPUTNiK Márcio Libar, nos apresenta a arte como uma das mais avançadas tecnologias humanas, capaz de aproximar o homem de si, fazendo-o se expressar (o que é diferente de se comunicar), e, consequentemente, a acessar seus sentimentos e emoções.
Para ele, a expressão artística é a organização dessas emoções.
E na SPUTNIK a gente também acredita nos benefícios do autoconhecimento tanto na vida pessoal quanto na profissional. E, para aproximar você desse processo – muitas vezes doloroso, mas sempre gratificante – listamos alguns passos para mapear seus pontos fortes e fracos.
Vem com a gente e dá uma olhada!
Defina qual sua hierarquia de valores
Márcio Libar acredita que o autoconhecimento está ligado à nossa proximidade de objetos e emoções. Mas, para reconhecê-los, é necessário definir uma hierarquia de valores.
Por exemplo, se algo no trabalho causa mau humor ou desconforto, é preciso, primeiro, identificar o problema e, depois, reconhecer qual valor você atribui a ele.
“No final, está tudo relacionado ao acesso às emoções e o reconhecimento de sensações que causam desconforto. Quem transita próximo a seus pontos fortes fica mais perto de seus valores e, assim, mais suscetível à situações agradáveis, e o contrário idem”, garante Márcio.
Reflita: quem é você? Quem você quer ser?
Os pensamentos e ideias que você carrega sobre si mesmo sempre o colocam em contato com sentimentos que, posteriormente, abrirão portas para determinadas emoções
No entanto, se culpar por isso não mudará sua posição no tabuleiro. É preciso encontrar “qual minha impressão sobre mim?” e, depois, “como posso expressá-la?”.
A ideia aqui é sair da condição de criatura para a de criador, que será responsável unicamente pela construção e consciência desse indivíduo que é você e como você quer ser enxergado.
A importância da terapia para o autoconhecimento
Diferentemente do que algumas pessoas acreditam, fazer terapia não é exclusividade de quem parece “fora do normal”, “meio louco”, “doente” ou “enfraquecido pela vida”.
Pelo contrário, a terapia é uma ferramenta de autoconhecimento que todos podem usar.
Isso porque terapia envolve uma análise profunda de si mesmo, que faz com que você consiga discernir bem o que está no seu alcance e o que não está, aprendendo assim a lidar com suas angústias, limitações e frustrações da mesma forma que com sua felicidade, prazer e alegria.
Externalize: o erro é seu melhor amigo (e de sua equipe também)
“Num cenário onde as empresas estão sempre falando de inovação, criatividade e sobre sair da caixinha, não dá pra você fazer isso se não existir um ambiente de confiança para poder falhar. A única coisa que compromete a performance é o medo de errar”, enfatiza Márcio.
E é impossível estabelecer um ambiente de plena confiança sem conexões profundas, o que também não acontece se situações de vulnerabilidade forem preservadas e escondidas.
Por isso, você, líder de um time que busca ampliar resultados, aposte na assimilação e discussão do erro, propondo sempre aprender e reaprender. Afinal, o caminho se faz ao andar.