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Os investimentos ESG e a superação do mercado durante e pós-pandemia

Se algum dia houve pessoas descrentes nos investimentos ESG, isso é algo distante e que ficou (bem) perdido no passado, já que os últimos dois anos mostraram como muitos fundos com conseguiram se estabelecer e crescer no mercado — mesmo em meio à pandemia.

Para aqueles que não sabem, ESG significa “Environmental, Social and Governance” e é uma forma de definir o quanto as empresas se preocupam com as pessoas, adotam boas práticas corporativas e como se organizam para minimizar os seus impactos ambientais.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Captadores de Recursos, o estado de urgência causado pela pandemia levou o setor privado para uma tendência de ampliar a filantropia. O montante de doações recebidas durante esse período chegou a ultrapassar 7 bilhões de reais.

Essa iniciativa levou o Brasil a subir para a 54ª colocação no World Giving Index, ranking de solidariedade organizado pela instituição britânica Charities Aid Foundation em 114 países.  

Agora, nesse contexto de recuperação, realinhamento e reposicionamento do mercado, essas empresas também  passam a investir em transformações estruturais com focos sociais e sustentáveis — que não são mais ações de caridade e, sim, estratégias reais de negócios.

Afinal, quem é que não quer ser reconhecido por cuidar do meio ambiente, promover a redução das desigualdades e adotar uma conduta pautada na ética, na empatia e no respeito?

A covid-19 como catalisadora dos investimentos ESG 

É inegável que a economia global sofreu um impacto avassalador com a pandemia.

E não é para menos, já que o vírus foi encontrado em praticamente todos os países do mundo e combatê-lo passou a ser não apenas prioridade, mas sim uma necessidade extrema.

Como resultado desse impacto radical em um período tão curto de tempo, os investidores passaram a ver tal crise como uma oportunidade para mudar a forma de investir.

Em fevereiro, um estudo da consultoria KPMG mostrou que já chega a 45% a proporção de investidores que afirmam aplicar levando em conta fatores ambientais, sociais e de governança.

Ou seja, a pandemia serviu de paralelo para uma política de responsabilização com o meio ambiente, com a ética e com a sociedade, tendo como grande foco os investimentos ESG. 

Pelo menos essa foi a conclusão da pesquisa realizada com investidores da J.P. Morgan, que vêem a crise como um catalisador positivo nos próximos três anos.  Apenas cerca de um quarto (27%) dos investidores esperam um impacto negativo, enquanto 18% acreditam que será neutro.

Viu só? 

O mundo todo está se mobilizando em direção a esse novo cenário.

Por fim, é importante lembrar que as práticas de “Environmental, Social and Governance” trazem inúmeras oportunidades para as empresas. Pois, além de mitigar riscos e gerar valor a longo prazo, elas também permitem integrar ações sociais com as estratégias corporativas, melhorando a governança e favorecendo a comunicação entre todos os envolvidos.

Por que minha empresa deveria investir?

Nos últimos anos, o impacto corporativo no meio ambiente e na comunidade ficou ainda mais evidente. Hoje, os pedidos por inclusão, diversidade e sustentabilidade são constantes.

No entanto, o ESG não influencia apenas as pessoas e os consumidores finais, mas também o mercado financeiro como um todo, já que os pilares desse conceito passaram a ser fundamentais nas análises de riscos e na tomada de decisões para investimentos.

Um exemplo disso é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que mede o desempenho das empresas pelo seu comprometimento com a sustentabilidade. Também vale ressaltar que o ISE B3 é uma das bases mais importantes para investidores tomarem decisões.

Para se ter uma ideia, de acordo com a avaliação do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a pontuação das empresas de capital fechado sobre a adoção de programas de ESG e governança corporativa é, em média, de 34,6 em uma escala de até 100.

E por onde eu começo?

Para ajudá-lo, criamos uma jornada que vai ampliar a visão das lideranças sobre esse tema. 

Ao longo desse percurso compartilhado, vamos mostrar como criar uma cultura centrada no impacto positivo ao meio ambiente e à sociedade, além de apresentar um método para apoiar os líderes no desenvolvimento efetivo da pauta ESG, mesclando prática com teoria.

Aqui, as lideranças serão provocadas para saírem do piloto automático em temas como sustentabilidade, mudanças climáticas, justiça social, governança, diversidade e inclusão.

Por fim, os gestores vão compreender a aplicabilidade dos critérios ESG e como eles podem aumentar a competitividade, fortalecer a reputação e promover a inovação da companhia.

Estamos aqui para ajudar você a a fazer uma verdadeira revolução no mercado.

Então, chega mais e vamos juntos!  🙂 

 

O presente das empresas do futuro