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Aprendizagem autodirigida: você ajuda o seu funcionário a aprender o que ele quer aprender?

Você já ouviu falar em aprendizagem autodirigida?

Não deixamos de aprender quando saímos da escola ou das carteiras universitárias. 

Mesmo depois da educação formal, a vida pessoal e profissional continua exigindo que aprendamos novas habilidades para lidar com os desafios que se apresentam. 

Somos curiosos por natureza. Estamos sempre querendo saber mais sobre esse ou aquele interesse, sobre um ou outro hobby. Ou aprendendo algo novo.

Nos corredores corporativos não é diferente. 

O dia a dia de trabalho traz seus próprios obstáculos e para lidar com eles de forma criativa e inovadora, só desaprendendo velhas ideias e conceitos para reaprender novamente. 

É isso que o mercado deseja e isso que funcionários buscam, quando se desenvolvem na carreira. Não à toa o conceito de Lifelong learning ganhou força nos últimos anos.  

Mas se os seus funcionários têm o desejo de aprender, por que, então, o aprendizado que sua empresa oferece não traz os resultados que as lideranças buscam? 

A resposta pode estar numa pergunta que sua empresa não faz: o que, afinal, eles querem aprender? 

Dentro de um novo contexto educacional, fica evidente que o caminho da aprendizagem passa, necessariamente, por tornar o processo da aprendizagem autodirigida. 

Mas o que isso significa? Na aprendizagem autodirigida, o próprio indivíduo assume o protagonismo de sua jornada de aprendizagem

De forma independente e automotivada, o aluno passa a ser também seu próprio mestre.

O criador do conceito, Dr. Ian Cunningham, idealizou esse mindset baseado em pesquisas e realizou sua implementação com sucesso nos setores privado, público e acadêmico. 

Por meio dele, o profissional identifica de forma autônoma aspectos pessoais que devem ser melhorados e, a partir daí, determina metas, elabora trilhas educacionais para chegar lá e analisa seus resultados. É sobre assumir a frente de sua aprendizagem. 

Protagonismo que chama, né?

Isso quer dizer que, com o mapeamento de fraquezas e fortalezas feito, cada profissional saberá exatamente o que precisa aprender para que seu desenvolvimento não fique estagnado. 

E eis a mina de ouro para os líderes! 

Se cada pessoa de sua equipe lança mão do autoconhecimento para compreender exatamente o que é necessário aprender, esses dados, em conjunto, podem ser usados pela empresa para acessar, dentro de seus times, quais são as áreas ou assuntos específicos que exigem atenção e que precisam ser valorizados dentro do planejamento estratégico educacional.

Benefícios da aprendizagem autodirigida

Os ganhos da aprendizagem autodirigida, tanto para as pessoas quanto para as empresas, são diversos. Listamos abaixo alguns para inspirar você e sua equipe: 

Processo contínuo

Diferente de cursos avulsos, uma aprendizagem autodirigida torna o processo mais perene, consistente e produtivo. Uma vez que não há uma meta direta e efêmera, a educação torna-se uma jornada constante.

 

Power skills

Quando o profissional determina o que precisa melhorar ou desenvolver e a empresa oferece caminhos para que esse aperfeiçoamento seja feito, possibilita que habilidades de poder sejam nutridas, consideradas e valorizadas dentro do dia a dia empresarial.

 

Autonomia, protagonismo e felicidade

Mais autônomos em seus próprios processos, funcionários aumentam seu protagonismo dentro dos times e garantem que os níveis de bem-estar aumentem, fazendo, assim, com que a produtividade também seja uma consequência dentro dos corredores corporativos.

 

Estratégias de aprendizagem autodirigida e intencional

Segundo o criador da teoria da Motivação 3.0, Daniel Pink, há três pilares para que as pessoas se sintam motivadas: autonomia, domínio e propósito. 

O primeiro passo, portanto, é garantir que as pessoas se sintam no comando de suas trajetórias educacionais e que possam opinar, na medida do possível, no que fazer, como fazer, quando fazer. Em seguida, é necessário incentivar a busca constante em se tornar melhor e dominar algo que seja importante. 

Por fim, nutrir, entre os times, a sensação de pertencimento a algo que tenha um objetivo maior. Dessa forma, apostando na tríade de motivação, líderes estarão garantindo que seus liderados sigam com a fagulha intencional de continuar aprendendo de forma autônoma.

Além dessa aposta, é importante garantir que a curiosidade faça parte da essência das equipes. É o manter-se curioso que fará com que cada pessoa vá atrás do desenvolvimento pelo qual se interessa. Para isso, é preciso transformar a cultura corporativa e criar trilhas que construam espaços de colaboração, segurança psicológica, bem-estar e aprendizado contínuo. 

Sentiu o chamado por aí? 

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